Campo Grande (MS) – Uma mulher de 53 anos, residente em Paranaíba, foi autuada ontem (7) por Policiais Militares Ambientais de Cassilândia. Uma equipe realizava fiscalização nas propriedades rurais do município, durante orientações na operação Prolepse de Prevenção aos incêndios, e localizou processos erosivos na propriedade da autuada. A falta de conservação do solo na mudança de uso para plantio de pastagem na atividade de pecuária foi a causa principal do problema. O gado acessava livremente a área protegida e o pisoteio estava contribuindo com a degradação.
Os sedimentos dos processos erosivos eram carreados para um córrego que corta a propriedade, causando seu assoreamento. A degradação atingiu aproximadamente 12.000 m² de áreas protegidas por lei. A dona do imóvel informou que recebeu a propriedade há pouco tempo como herança e já estava tomando medidas para mitigação e solução do problema e, inclusive, já havia adquirido o material para cercamento da área de preservação permanente (APP).
Córrego assoreado pelos sedimentos dos processos erosivos.
A proprietária rural foi autuada administrativamente e foi multada em R$ 6.000,00 pelos danos ambientais encontrados na propriedade. Ela também responderá por crime ambiental de destruir área de preservação permanente. Se condenada por este crime, poderá pegar pena de um a três anos de detenção. A autuada também foi notificada a apresentar um Projeto de Recuperação de Área Degradada e Alterada (PRADA) junto ao órgão ambiental, bem como cercar a Área de Preservação Permanente.
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