Campo Grande (MS) – As redes de pesca são petrechos que despertam mais preocupação à fiscalização, devido ao seu alto poder de captura, mas também, porque, mesmo que por algum motivo os infratores esqueçam ou abandonem este material proibido nos rios, esses petrechos ilegais continuam matando peixes e degradando cardumes até sua deterioração. No período de piracema, em que os peixes estão em grandes cardumes ainda é mais preocupante.
Dessa forma, a fiscalização preventiva efetiva relativamente à pesca predatória precisa ser mantida diuturnamente, especialmente neste período de piracema, pois muitos pescadores não têm coragem de ir ao rio praticar a pesca, porém, devido ao pouco tempo de exposição e normalmente à noite, eles armam os petrechos ilegais. Portanto, a PMA mantém equipes nos rios em fiscalização constante para evitar, que as pessoas vão pescar no período de defeso, ou armem os petrechos, ou pelo menos, fazer a retirada sem que tenham prejudicado os cardumes.
Ontem (21), durante patrulhamento fluvial no rio Miranda, apesar de o rio cheio e não encontrar ninguém pescando, a Polícia Militar Ambiental de Jardim retirou do rio duas redes de pesca e mais 27 anzóis de galho que estavam armados, bem como encontrou uma carretilha com vara à margem do rio. Os infratores que haviam armado os petrechos de pesca ilegais não foram localizados. A equipe continua a fiscalização até o fim da operação Carnaval às 12h00 de hoje (22).
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DA POLÍCIA MILITAR AMBIENTAL – TELEFONE PMA – 67 – 99984-5013 (Campo Grande) – PMMS – (TENENTE CORONEL EDNILSON PAULINO QUEIROZ)
