Campo Grande (MS) – A Polícia Militar Ambiental e a Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) concluem hoje (10) logo mais às 17h30, o curso de taxidermia, comumente chamada de empalhar animais. O curso de extensão com 40 horas/aulas visou a preparar os animais e taxidermizá-los para uso em educação ambiental, mas também para preparar os alunos dos cursos de medicina veterinária e biologia no aprendizado de anatomia e como opção de uma profissão, tendo em vista que taxidermistas são procurados no mundo todo para trabalharem principalmente em museus. Também há muita procura de taxidermia de animais domésticos, cujos proprietários querem conservá-los para sempre, bem como peixes, cujos pescadores querem guardá-los como troféus.
Durante o curso foram taxidermizados 11 animais, dentre eles: uma onça-pintada, um tamanduá-bandeira, um filhote de anta, um preá, uma jiboia, dois tucanos, uma arara-azul, uma arara-canindé, um coró-coró, também conhecido como curicaca-parda e um animal doméstico da espécie cachorro. Os animais secam durante uma semana, depois são retirados arames e tábuas e eles permanecerão na posição de secagem. A conservação da taxidermia pode durar centenas de anos. O curso teve duração de duas semanas com 30 participantes, entres alunos de biologia e medicina veterinária e Policiais Militares Ambientais.
(Animais em processo de secagem).
Onça-pintada em processo de secagem.
Para a PMA, que participou com os três instrutores e três alunos do curso, a taxidermia é para montar museus itinerantes de fauna para uso em educação ambiental como atrativos às crianças e adolescentes no sentido de se discutir e sensibilizá-los sobre as razões que levaram àqueles animais a estarem mortos e não na natureza cumprindo seu papel ecológico. Trata-se de uma forma bastante didática, que tem fundamentado e tornado os trabalhos na área de Educação da Polícia Militar Ambiental extremamente requisitados, até porque, o museu de fauna itinerante é somente uma das oficinas utilizadas nos trabalhos.
Nos trabalhos da PMA há outras oficinas, com discussões de outros temas, como: oficina de reciclagem (em que se discute a questão dos resíduos sólidos), do ciclo da água (discutem-se recursos hídricos), a casinha da energia (Maquete usada para se discutir sobre os tipos de produção de energias e seus impactos, bem como energias as renováveis e limpas), plantio de mudas nativas (discutem-se sobre desmatamento, assoreamento, importância da flora etc.). Além disso, é apresentado o teatro de fantoches, com peças discutindo esses, e vários outros temas ambientais. A PMA trabalha atualmente em média 20 mil alunos por ano em escolas da Capital e interior.
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DA POLÍCIA MILITAR AMBIENTAL – PMMS – (Contato – TENENTE CORONEL EDNILSON PAULINO QUEIROZ) tel. – 3357-1500
