Populações historicamente marginalizadas como negros, mulheres, imigrantes, pessoas com deficiência, indígenas, ou mesmo moradores fronteiriços cuja a cultura do país vizinho ainda influi grande significado em suas vidas, tendem a buscar nos agentes de segurança uma identificação possível de ser reconhecida como amistosa, receptiva, digna de confiança.
Uma pequena amostra dessa identificação com os agentes de segurança pública, foi vista na semana que passou no município de Japorã/MS, quando a equipe do 3ºGPM/3ºPEL/2ªCIA/12ºBPM, composta pelos, 1º Sgt PM Nilson Silva, comandante do destacamento, 3º Sgt PM Figueiredo e 3º Sgt PM Dias, realizaram um belo trabalho de conscientização junto às crianças de um centro de educação infantil indígena do município.
Com uma população estimada em 9.200 habitantes, dos quais, boa parte é de origem indígena Guarani, muitos não falam ou não entendem português completamente. Em um vídeo que correu os grupos do Estado, é possível ver os militares falando sobre trânsito seguro, e para serem melhor compreendidos, toda a palestra foi ministrada no idioma mãe das crianças, o guarani.
“Fazemos esse trabalho (teatro), devido a capacidade de assimilação do público alvo. Apresentamos a elas, o capacete e chamamos à frente um dos pequenos para mostrar como usar o equipamento. Mostramos também a forma correta de atravessar a faixa de pedestre e o cinto de segurança. Primeiro fazemos de maneira incorreta, então com dois silvos de apito de um policial militar, as crianças dizem o que está errado. Quando corrigimos elas aplaudem”, pontua o Sargento Nilson Silva, comandante do 3º GPM/3º Unidade subordinada ao 12º Batalhão de Polícia Militar com sede em Naviraí/MS.
